Show aconteceu de maneira clandestina | Foto: Reprodução | TV Globo
Apontado pela polícia como responsável por organizar o show clandestino do cantor Belo, na última quinta-feira, 18, no Parque União, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, Célio Caetano confirmou que o evento aconteceu com a permissão de integrantes do tráfico de drogas da comunidade.
Chefiado por Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, foragido da Justiça desde 2006, o Complexo da Maré foi escolhido como local para sediar o show que culminou na prisão do cantor e de Célio. Ambos já foram liberados após habeas corpus deferido pelo Tribunal de Justiça do Rio.
De acordo com o acusado, em depoimento concedido na Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), e divulgado pelo Extra Online, ele foi contratado por um DJ para fornecer uma equipe de som por R$ 5,5 mil. Segundo a defesa do artista, Belo foi contratado por R$ 65 mil para cantar no local.
Mesmo confirmando que o show teve o aval das organizações criminosas que comandam o tráfico de drogas na comunidade, Célio declarou que não teve contato direto com nenhum traficante. O suspeito teve bens apreendidos e contas bloqueadas durante as investigações do caso.