A Justiça de Nova York decidiu conceder mais tempo para a Varig e prorrogou para 13 de junho a vigência da liminar que evita arresto dos aviões da companhia a pedido de empresas de leasing, que venceria nesta quarta-feira, informou a assessoria de imprensa da companhia aérea.
"Esta decisão demonstra que comunidade internacional de aviação comercial acredita na recuperação e na força da Varig, uma das empresas brasileiras mais conhecidas do mundo", disse em um comunicado o presidente da Varig, Marcelo Bottini.
Segundo a nota da Varig, o juiz Robert Drain, da Corte de Falência de Nova York, levou em consideração as informações mais recentes sobre o andamento da recuperação da companhia, transmitidas a ele pessoalmente pelo seu presidente.
Ainda de acordo com a nota, Drain argumentou que negar novo prazo para a Varig seria inadequado e inviabilizaria o sucesso do leilão de ativos da empresa, previsto para a próxima segunda-feira.
Até o final da tarde de quarta-feira, inscreveram-se para acessar os dados da Varig na sala de informações, montada na sede da empresa no Rio, pagando 60 mil reais, as empresas TAM, líder do mercado brasileiro; a portuguesa TAP; e a OceanAir, que tem cerca de 3 por cento dos vôos domésticos.
Na terça-feira, 11 empresas pegaram o manual de instruções para acessar o data room, entre elas a GOL .