A Petrobras, a Braskem, a Odebrecht, a Petroquisa e a Norquisa fecharam hoje acordo de integração de ativos da petroquímica. Pelo contrato, a participação da Petrobras e da Petroquisa, em conjunto, no capital votante da Braskem passará de 8,1% a 30%. No capital total, sobe de 6,8% para 25%.
A integração será realizada através da incorporação das ações que a Braskem ainda não possuía na Copesul, Ipiranga Petroquímica, Ipiranga Química e Petroquímica Paulínia, além da Triunfo. As ações de emissão de cada um dos ativos petroquímicos detidos pela Petroquisa e pela Petrobras serão substituídas por ações ordinárias (ON) e preferenciais classe A (PNA) da Braskem, que passará a ser detentora de 100% do capital votante e total dessas empresas.
Há uma ressalva: a Petrobras e a Petroquisa terão a opção de aportar na Braskem até 100% do capital votante e total da Triunfo. Caso o aporte não ocorra, Petrobras e Petroquisa poderão aportar caixa equivalente ao valor econômico desse ativo.
A implementação da operação de integração se dará em assembléias gerais da Braskem, IQ, IPQ, Copesul, PPSA e Triunfo, convocadas especificamente para este fim, em até seis meses contados da presente data.
Com o negócio, o capital social da Braskem será aumentado, com a emissão de 103.435.139 novas ações. Não haverá direito de preferência para os acionistas da Braskem na emissão das novas ações.