Setor de franquias se volta para o público da classe C baiana

Economia

Sáb , 11/09/2010 às 20:35 | Atualizado em: 22/01/2021 às 00:00

Setor de franquias se volta para o público da classe C baiana

Vanessa Alonso, do A TARDE

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Menina dos olhos dos empresários brasileiros, a classe C continuará a se expandir nos próximos anos. E o setor de franquias pretende aproveitar o aumento do poder de consumo deste filão da população para manter o seu faturamento em uma reta crescente.

Em 2009, o setor faturou R$ 63 bilhões, 15% a mais que o ano anterior e segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2010, os números devem crescer quase 18%. "Mesmo as grandes empresas como O Boticário estão criando novos produtos para a classe C, pois é a que mais avança no consumo. Muitos shoppings estão voltando a ser construídos na periferia após a crise e os empresários querem aproveitar esse público, atesta o diretor executivo da ABF, Ricardo Camargo.

As estratégias para atingir o grupo, que possui renda mensal familiar entre R$ 1,1 mil e R$ 4,8 mil, incluem a adoção de franquias multiformatos, com a oferta de quiosques e carrinhos, além da expansão para bairros periféricos e populosos. Em Salvador, a franquia Sorridents, que presta serviços odontológicos, abriu uma unidade em Brotas há três meses e pretende inaugurar mais uma loja até o dia 20 deste mês.

Fizemos pesquisa de mercado para identificar o potencial de cada bairro, volume de pessoas e renda média dos chefes de família. Queríamos lugares com mais de 100 mil moradores e renda média de 5 a 7 salários mínimos, explica o franqueado Bernardo Costa, que investiu cerca de R$ 400 mil no negócio e pretende oferecer, aos clientes, condições de pagamento em até 20 vezes.

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