No começo da noite desta terça-feira, versões desencontradas circulavam sobre a perspectiva da seguradora norte-americana American International Group (AIG). Na internet, o Financial Times dizia em sua manchete que "A ajuda à AIG está um passo mais próxima" e relatava que dirigentes da companhia, representantes de outras instituições financeiras e autoridades estavam reunidos na sede do Federal Reserve (banco central) de Nova York, cujo presidente, Timothy Geithner, deixou de comparecer à reunião de política monetária do Fed para dedicar-se integralmente às conversações sobre o destino da AIG.
Já o New York Times dizia que "o colapso da AIG parecia tão provável na terça-feira que a companhia contratou o escritório de advocacia Weil, Gotshal & Manges, que também está tratando da falência do Lehman Brothers, para fazer o rascunho de seus documentos de falência". Para o Times, "o destino da AIG agora depende do Fed, à medida que a probabilidade de uma linha de crédito de US$ 75 bilhões financiada por um sindicato de bancos parece remota".
A Bloomberg, por sua vez, dizia que "os reguladores estão estudando colocar a AIG sob intervenção, enquanto o Fed está em conversações para um pacote de crédito, à medida que está se esgotando o prazo para que a seguradora levante dinheiro".
O Wall Street Journal dizia que "o Fed está considerando oferecer um empréstimo-ponte garantido para a AIG e, de acordo com o plano de socorro proposto, o governo dos EUA poderá acabar controlando a empresa, de acordo com uma pessoa familiar com o assunto". Segundo o Journal, o pacote de ajuda proposto pelo Fed totalizaria US$ 85 bilhões, "mas a estrutura do acordo não está clara".