Caveirão falou sobre a briga com Jorginho, a blitz que foi pego no RJ e a atual condição de reserva
No primeiro dia de trabalhos no Fazendão visando o Ba-Vi do próximo domingo, 7, o Caveirão deu entrevista coletiva - após dois meses de silêncio - e falou sobre temas controversos relacionados a si mesmo.
Os mais recentes, por sinal, lhe impõem o risco de ficar de fora do clássico. Na sexta-feira passada, 29, ele discutiu feio com o técnico Jorginho, que demonstrou irritação pelo fato de o atleta ter pedido para não atuar contra o Bahia de Feira, no último domingo, por conta de dores na panturrilha esquerda.
Sobre a briga, Souza deu sua versão: "Discutimos, mas não o xinguei. Não tenho problema com Jorginho".
O Caveirão disse ter ficado surpreso quando seu nome apareceu na relação para a partida em Feira, pois só tinha feito dois treinos com bola. "Falei com os médicos que achava melhor não jogar. Agora, tô 100%", garantiu, depois de dar voltas ao redor do gramado. Entretanto, Jorginho já indicou que pode deixá-lo de fora do clássico.
Durante a entrevista, o atacante se contradisse. Primeiro, afirmou não se importar com a reserva. "Cheguei ao Flamengo em 2007 e Obina era titular, mas tomei a posição. Quero fazer o mesmo aqui", disparou. Depois, admitiu: "Por ter perdido a posição, fiquei desmotivado e tive vontade de sair do Bahia".
Já reserva do time nos treinos da intertemporada decorrente da eliminação na Copa do Nordeste, Souza foi pego na blitz da Lei Seca no Rio, no dia 2 de março. Na segunda-feira, 1º, ele disse que pagou pelo que fez e já está com a carteira de habilitação em mãos, dirigindo normalmente. "Isso acontece com todo mundo. Jogadores e até treinadores também já foram pegos".
E o que dizer sobre a combinação álcool-futebol-noitadas, Caveirão? "Quero ver se alguém já me viu na noite de Salvador. Minha vida pessoal só diz respeito a mim".