Danielzinho declarou que o grupo está confiante na recuperação do time | Foto: Felipe Oliveira | E.C.Bahia
Contratado no início da temporada e um dos raros destaques do Bahia nesse primeiro turno do Brasileirão, o meia Daniel, de 24 anos, também conhecido como Danielzinho, vem buscando seu lugar ao sol no time de Mano Menezes.
Provável titular no time que enfrenta o Melgar, nesta quinta-feira, 5, às 21h30, na Arena Fonte Nova, no duelo decisivo pela segunda fase da Copa Sul-Americana, o jogador falou sobre as suas expectativas acerca do duelo, em coletiva na tarde desta terça-feira, 3, no CT Evaristo de Macedo, em Dias D'ávila.
"Quando acabou o jogo lá no Peru, a gente já começou a conversar sobre a partida de volta. A gente sabe que vai ser uma partida que teremos que ter muita vontade e tentar marcar o gol da maneira mais rápida possível, lógico, mas também vai ter que ter muita inteligência, ter calma, porque a gente não de jeito maneira tomar gol também. Ter paciência, porque o gol pode sair aos 35, 40 do segundo tempo. Tem que acreditar sempre, até o final", analisa.
Ressaltando a importância de um grupo confiante, o jogador falou sobre a fase complicada do Tricolor nesta temporada e disse entender as queixas da torcida.
"A gente sabe que o torcedor vai ficar com a pulga atrás da orelha. O nosso time está inconstante. A gente faz uma partida boa, ganha do líder, e quando pensa que vai embalar, a gente vai com confiança e acaba perdendo. Então, entre a gente mesmo, no grupo, não podemos perder a nossa confiança. Saber que o nosso time é bom, e saber que a gente pode embalar", declarou.
Apesar das boas atuações e dos gols decisivos na temporada, o jogador ainda não conseguiu se firmar na equipe titular. Questionado sobre a falta de sequência na equipe, o jogador declarou respeito as decisões do comandante.
"Tenho que respeitar sempre a tática que o professor Mano Menezes faz. Se eu tenho que entrar no segundo tempo ou começar jogando, ele sabe melhor que qualquer um aqui, isso eu nem preciso falar da carreira dele. Então, só tenho que seguir o trabalho dele", conclui.
*Sob supervisão da editora Keyla Pereira