O presidente ainda completou dizendo que o centroavante não jogou porque "os burocratas não autorizam" | Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia
Mesmo recuperado do novo coronavirus, o atacante Gilberto desfalcou o Bahia no jogo desta quarta-feira, 20, contra o Athletico-PR, na Arena Fonte Nova, pela 31ª rodada do Brasileirão Série A. O motivo esteve ligado ao protocolo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para evitar mais contaminações causadas pela doença.
Quem não gostou nada da notícia foi o presidente do clube, Guilherme Bellintani. Em declaração enviada pela assessoria do Tricolor, o gestor falou sobre a baixa no time para enfrentar o Furacão e classificou o protocolo como "preguiçoso, incompleto e que gera absurdos como esse".
"Infelizmente o protocolo estabelecido para o Campeonato Brasileiro não leva em conta os dez dias de isolamento a partir do sintoma, como deveria ser. É um protocolo preguiçoso, incompleto, que gera absurdos como esse de hoje. Um atleta curado não pode jogar porque os burocratas não autorizam. Em um ano difícil como esse, ainda tem quem chegue para atrapalhar ainda mais", criticou o mandatário.
Além do centroavante, artilheiro da equipe na temporada, com 17 gols, o Esquadrão também não contou com o meia Daniel e o atacante Clayson, ambos também testaram positivo para a Covid-19. Em contrapartida, o meio-campista Rodriguinho retornou após se recuperar da doença e o zagueiro Lucas Fonseca voltou a ser relacionado após lesão.
Por conta dos desfalques, o técnico Dado Cavalcanti escalou o Bahia da seguinte maneira: Douglas Friendrich; Nino, Ernando, Juninho e Matheus Bahia; Gregore, Ramon, Fessin Ramírez e Thiago; Gabriel Novaes.