Desde 1999 sem sediar uma etapa do surfe feminino, a América do Sul receberá novamente a competição e a cidade escolhida para o retorno das musas das ondas foi Itacaré, no sul da Bahia. A região foi escolhida para ser palco de duas competições do campeonato mundial do esporte, o campeonato de entradas (World Qualifying Series - WQS), e o circuito mundial (World Championship Tournament - WCT), que elege, entre a elite do esporte, quem é a melhor do mundo.
A disputa do WQS - campeonato que define seis vagas para a elite -, que acontece entre os dias 17 e 20 de agosto, contará com mais de 60 surfistas de oito países. O Brasil leva a maior caranvana, 18 atletas, seguida de perto pela Austrália, com 17. A etapa da Bahia é a primeira de surfe feminino realizada no Estado e distribuirá, além de 2000 pontos para o ranking geral, US$ 25 mil em prêmios.
A favorita na disputa em Itacaré é a indiazinha paraibana Diana Cristina, que com apenas 15 anos venceu o primeiro WQS feminino realizado no Brasil, em Florianópolis no mês de fevereiro. Na ocasião, a brasileira bateu a atual vice-líder do WQS, Stephanie Gilmore, que ficou com o vice-campeonato.
Já o WCT, que acontece entre os dias 21 e 28, apresenta as 16 melhores surfistas do planeta. O Brasil estará representado na briga por Jacqueline Silva (11ª colocada) e Silvana Lima (16ª colocada). A vantagem das brasileiras é já conhecerem a Praia da Tiririca, onde a competição será realizada. Nenhuma das outras estrangeiras surfou em Itacaré antes.