Rafael Teles | Foto: Adilton Venegeroles | Ag. A TARDE
O Vitória volta a campo nesta terça-feira, 27
A chance de somar pontos em casa e se afastar da zona de rebaixamento passou na frente do Vitória e o time não aproveitou. Neste sábado, 24, diante do Operário-PR, o Leão empatou sem gols a segunda partida seguida, perdeu uma posição e se manteve colado com o Z-4 da Série B. O Rubro-Negro até que começou bem, mas não reagiu de maneira positiva às mudanças de Carlos Amadeu na volta do intervalo e repetiu, no segundo tempo, a atuação apática que já havia sido vista na última rodada, também no Barradão.
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O Vitória volta a campo nesta terça-feira, 27, quando enfrenta o Coritiba, no Couto Pereira. Nessa partida Carlos Amadeu não vai poder contar com Felipe Gedoz, suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. O meia é o principal jogador do time na Série B.
Começou bem
Pelo segundo jogo seguido Carlos Amadeu mudou peças e forma de jogar no Vitória. Neste sábado, Jordy Caicedo voltou ao time, mas para atuar como referência no ataque, vaga que antes era ocupada por Anselmo Ramon. Nas pontas, o treinador apostou em Wesley e Chiquinho, que até então só tinha jogado como lateral sob o comando de Amadeu.
Felipe Gedoz completava o setor ofensivo, que ficou marcado por muita movimentação de todas as peças. O primeiro a ter chance foi Caicedo. Aos dez minutos o camisa 19 subiu mais alto que a zaga e completou de cabeça o cruzamento de Wesley, mas viu o goleiro Rodrigo Viana ficar com a bola.
Depois, aos 23, foi a vez de Chiquinho ter grande chance. O canhoto apareceu na área como elemento surpresa e completou cruzamento rasteiro que só não terminou no fundo das redes porque o arqueiro adversário conseguiu outra boa intervenção no Barradão.
Rodrigo Viana ainda segurou uma cobrança de falta executada por Felipe Gedoz e contou com a má pontaria de Caicedo, em outro lance. O atacante foi acionado em velocidade, entrou na área com espaço para finalizar, mas chutou sem direção, bem longe do gol.
Enquanto isso Martín Rodríguez pouco trabalhou na primeira etapa. O goleiro rubro-negro só precisou sujar o uniforme para cortar alguns cruzamentos. O mais perigoso deles já aos 44 minutos, em lance que Bruno Batata sairia livre na cara do gol se não fosse interceptado pelo arqueiro.
Mudou mal
A boa movimentação e as chances criadas pelos jogadores de ataque não foram suficientes para Carlos Amadeu, que voltou do intervalo com um alteração. O treinador recuou Chiquinho para a lateral, tirou Capa do jogo e mandou Nickson para campo.
Pouco depois que a bola rolou, com dez minutos do segundo tempo, o treinador voltou a mudar o time e colocou Anselmo Ramon no lugar de Wesley, deslocando Caicedo para a ponta.
As mudanças não tiveram efeito positivo e o torcedor rubro-negro assistiu o ímpeto ofensivo do time cair a cada minuto. Como o Operário também não conseguia criar jogadas de ataque, o time se tornou chato, com muita briga no meio de campo e um festival de passes errados.
Com o tempo, os visitantes foram ficando cada vez mais a vontade, até que quase abriram o placar. Aos 35 minutos eles trocaram passes e invadaram a área do Vitória pelo lado esquerdo da defesa até a bola chegar em Cleyton, que mandou uma bomba de primeira e acertou o travessão de Martín Rodríguez.
O susto acordou o Vitória e o time enfim conseguiu chegar ao ataque na segunda etapa. Logo na sequência do lance Caicedo ganhou de dois marcados na velocidade, entrou na área adversária com Anselmo Ramon livre como opção de passe. Na dúvida entre finalizar e tocar, chutou cruzado, longe do gol e do alcance do companheiro.
Depois Anselmo Ramon e Eron ainda tiveram oportunidades, mas também não conseguiram fazer a bola chegar ao fundo da rede e o jogo terminou mesmo sem gols no Barradão.