Montanha de brownie, ganache de chocolate, calda de morango e pimenta e sorvete do Lucca
Os amargos que me perdoem, mas o gosto do amor (do bom amor, é claro) é doce. Não fosse assim, a moça da canção de Chico não teria se esmerado em tanto açúcar e tanto afeto para o amado parar em casa.
No Brasil, por exemplo, doce já era presente desde o tempo do auge do ciclo da cana-de-açúcar, quando o país era o maior produtor mundial de açúcar. É o que Daniel Strum conta em seu livro O comércio do açúcar - Brasil, Portugal e Países Baixos (1595- 1630) (Versal Editores, 2012): o açúcar era tão nobre que os doces eram dados de presente aos membros das Casas Reais.
O açúcar perdeu seus títulos de nobreza e deixou de ser exclusivo de reis e rainhas (ainda bem!), e os doces parecem ter entrado de vez no menu de opções de presentes para o dia dos namorados.
Que o diga Maritza Mendes, da marca Lucca - Delícias de Forno. A moça tem andado ocupada com encomendas de brownies, de casais que querem comemorar com doçura.
"O doce está sempre acompanhando os romances, seja nas caixas de bombom ou nos brownies. Acho que o amor e o doce estão sempre juntinhos".
Como sugestão, Maritza mostra o brownie servido com calda de morangos e pimenta, cobertura e recheio de ganache de chocolate meio amargo e sorvete de creme. "O amor não é só doce. Tem o lado meio amargo do chocolate, o azedinho do morango, mas no fim ele é docinho e sempre vale a pena", diz.
Para Catarina Ribeiro, da Castanho Brownie Artesanal, a relação entre amor e doce é de interseção: os dois se encontram no prazer. "O doce, unido ao amor, pode ser uma das melhores coisas do mundo, né?"
Para provar: Castanho Brownie Artesanal (quero@castanhobrownie.com.br) e Lucca Delícias de Forno (luccadeliciasdeforno@gmail.com)