Haddad cresceu nas pesquisas do BTG, Datafolha e no Ibope
O PT oficializou nesta terça-feira, 11, o que todos já sabiam: Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, será o substituto de Lula. Esticou até onde deu, uma estratégia que pretendia deixar na urna eletrônica a cara de Lula, mesmo com um nome novo.
Acham que o 13, número do partido, é sinônimo de Lula e por isso tem o dom mágico de agregar os simpatizantes do ex-presidente. Haddad cresceu nas pesquisas do BTG, Datafolha e nesta terça no Ibope, quando pulou de 6% para 8%.
Incertezas — O PT resolveu o problema dele, mas nem por isso o cenário eleitoral de 2018 pegou um rumo que tire o País das incertezas que causam inquietações gerais.
Haddad é o único que perde para Bolsonaro nas simulações de segundo turno apresentadas pelas pesquisas. Os petistas acham que agora, com ele oficialmente investido na condição de candidato, isso muda.
Talvez sim. Na banda dos que disputam votos no campo lulista, Ciro Gomes chegou a ensaiar a estratégia de atacar Lula, recuou e ficou nos mesmos percentuais, enquanto Marina Silva começa a dar sinais de declínio.
No outro lado, Bolsonaro também cresceu no Ibope, e Geraldo Alckmin, que disparava contra ele na esperança de conquistar os votos perdidos, estagnou. As próximas pesquisas são aguardadas com grande expectativa. Até agora, a 25 dias das eleições, as incertezas permanecem.