O governador da Flórida, Charlie Crist, encarregou hoje o Departamento Correcional do estado de elaborar um estudo sobre os métodos utilizados nos Estados Unidos para a aplicação da injeção letal nos condenados à pena de morte.
Crist pediu ao secretário do sistema correcional da Flórida, Jim McDonough, que examine os métodos de uso da injeção letal nos outros 37 estados dos EUA que aplicam o método, assim como o procedimento adotado pelo Escritório Federal de Prisões.
Uma comissão especial da Flórida recomendou a Crist uma pesquisa sobre o possível uso de um novo coquetel mortal. No estado, os réus condenados a morte são executados com uma mistura de pentotal de sódio, para induzir a inconsciência; bromuro, que relaxa os músculos e evita movimentos involuntários; e cloreto de potássio, que paralisa o coração.
Dependendo dos resultados do estudo, o governador Crist pode suspender o uso do coquetel paralisante nas execuções. "As conclusões do Departamento ampliarão a perspectiva para uma futura ação", disse o governador em comunicado.
Em dezembro, o ex-governador Jeb Bush suspendeu as execuções depois de um médico legista notificar erros no procedimento de execução de um preso porto-riquenho.
Um médico legista disse que a execução do porto-riquenho Ángel Nieves Díaz, no dia 13 de dezembro, durou 34 minutos e exigiu uma segunda dose, porque as agulhas atravessaram as veias e ficaram presas na carne.