Um dos líderes da Al-Qaeda capturado na Grã-Bretanha compareceu hoje a um tribunal de Londres para ser julgado pelo planejamento de ataques contra a bolsa de valores de Nova York, à sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington e a vários alvos em Londres há seis anos. Ele pode ser condenado à pena de prisão de perpétua.
Segundo o promotor Edmund Lawson, Dhiren Barot, de 34 anos, planejava matar "centenas ou milhares de inocentes em atentados na Grã-Bretanha e Estados Unidos". Para isso, seu plano previa a utilização de três limusines carregadas com cilindros de gás. Os veículos seriam detonados em garagens subterrâneas de Londres, Nova York e Washington.
Rodeados por policiais, Barot sentou-se hoje dentro de uma jaula de vidro à prova de balas no tribunal londrino. No mês passado, declarou-se culpado por conspirar para cometer assassinato em massa.
Barot nasceu sob a crença hindu na Índia, mas chegou à Grã-Bretanha quando era adolescente. Aos 20 anos, converteu-se ao Islã.