O governo venezuelano aplacou a ansiedade da Guiana por explicações sobre uma ação militar que supostamente invadiu seu território com um navio carregado de 16 mil barris de gasolina, para o país vizinho superar uma crise de abastecimento. O embaixador da Venezuela em Georgetown, Darío Morandy, disse ao jornal
El Universal, de Caracas, que o governo da Guiana concordou em esperar até amanhã, quando retorna de viagem o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.
Segundo o embaixador, Maduro deve "dar as instruções respectivas e nomear a comissão venezuelana que se engajaria ao estudo do incidente". De sua parte, o chanceler da Guiana, Rudolph Insanally, declarou ao jornal que, se o país não receber uma resposta "satisfatória" da Venezuela, poderá recorrer à Organização das Nações Unidas (ONU). Há uma semana, o Exército da Venezuela destruiu duas dragas de extração de ouro na fronteira, alegando que estavam em seu território. Já a Guiana suspeita que a ação possa ter ocorrido do seu lado da linha limítrofe.