Representantes de Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Equador, Guatemala e Peru defenderam nesta sexta-feira a prorrogação, por um ano, da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), durante reunião em Buenos Aires.
Vice-chanceleres e vice-ministros da Defesa manifestaram "sua firme decisão de continuar apoiando com seus componentes latino-americanos o processo de consolidação das instituições do Haiti, conscientes de que com tal esforço se alcançará gradualmente a estabilidade e a segurança para que esse processo evolua para um estágio sustentável".
De acordo com um comunicado divulgado pela Chancelaria argentina ao fim do encontro, os presentes se manifestaram por manter o nível máximo autorizado de 7.500 homens.
O vice-chanceler argentino, Roberto García Moritán, revelou que vários países do continente expressaram sua vontade não apenas de permanecer na ilha, como também de aumentar o número do efetivo, em uma entrevista coletiva.
Sem dar mais detalhes, Moritán garantiu que outros países, entre eles a Bolívia, se mostraram dispostos a se somar à missão.