O FBI confirmou hoje que dois suspeitos das tentativas frustradas de explosões na Grã-Bretanha tentaram trabalho nos Estados Unidos. O médico jordaniano Mohammed Asha, preso no último sábado, e outro suspeito contataram a Comissão Educacional para Médicos Estrangeiros, baseada na Filadélfia. "Ele (Asha) estava tentando graduar-se na escola, mas aparentemente não chegou a fazer os testes", disse Nancy ODowd, porta-voz do FBI.
Os dois suspeitos estão entre os oito detidos após as tentativas frustradas em Londres e o atentado de Glasgow. Todos são cidadãos estrangeiros que trabalham para o Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha. No dia 29 de junho, as autoridades neutralizaram dois carros-bomba que estavam preparados para explodir na região central de Londres. Já no dia seguinte, um carro em chamas com dois homens a bordo atingiu o principal terminal do aeroporto de Glasgow (Escócia). Os dois foram presos, um deles com sérias queimaduras.
Também hoje, a polícia australiana realizou novas batidas em conexão com os incidentes na Grã-Bretanha. Arquivos de computadores e outros materiais foram apreendidos em dois hospitais, informou a polícia. Na Austrália, o médico indiano Muhammad Haneef, de 27 anos, foi preso na última segunda-feira por suposta conexão com os incidentes. Já em Manchester, na Inglaterra, um homem foi condenado nesta sexta-feira a nove anos de prisão por ter coletado informações sobre ataques terroristas. Omar Altimimi, de 37 anos, foi sentenciado por posse de material para uso de terroristas e também por duas acusações de lavagem de dinheiro.