Vinte e três pessoas - quatro delas policiais - morreram nesta quarta-feira em vários ataques no Iraque, num momento em que as tropas iraquianas e americanas, com o apoio de helicópteros Apache deram início à "Operação Tomahawk Ataque 11" na rua Haifa, na capital, informou o ministério da Defesa do Iraque.
Este bastião árabe sunita foi alvo de outras três batalhas este mês, entre elas uma realizada no dia 9 de janeiro que envolveu 1.000 militares americanos e iraquianos e na qual morreram 50 insurgentes, segundo fontes da defesa no Iraque.
Um comunicado militar americano informou que a operação incluía "alvos precisos para perturbar a atividade ilegal das milícias e ajudar o Iraque a restaurar o controle das forças de segurança na área".
Em Bagdá, a operação na rua Haifa pareceu destinada a comunicar nos Estados Unidos a firmeza de Bush e do debilitado primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al Maliki, para conseguir o controle sobre os insurgentes e as milícias que alimentaram a violência religiosa durante quase um ano.
A rua Haifa fica a dois quilômetros da fortificada Zona Verde, sede do governo iraquiano e da embaixada americana.
No norte de Bagdá, as forças americanas participaram de uma operação e capturaram três terroristas, mas mataram uma criança de 12 anos.
Três militares americanos morreram na terça e nesta quarta-feira no Iraque, anunciou o exército dos Estados Unidos em vários comunicados.
"Um soldado americano que participava de operação junto com uma unidade iraquiana no centro de Bagdá morreu quarta-feira e dois ficaram feridos, quando sua unidade foi alvo de disparos com armas leves", de acordo com a nota.
Outro boletim precisou que dois marines morreram na terça-feira vítimas dos "ferimentos provocados em combate na província de Al Anbar", oeste de Bagdá.
Desde a invasão do Iraque em março de 2003, pelo menos 3.059 militares americanos e pessoal de apoio morreram no país, segundo contagem da AFP a partir de cifras do Pentágono.