O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve decidir nesta quinta-feira, 25, a validade da regra de fidelidade partidária para os cargos majoritários (Presidente, governador, prefeito e senador). Na Bahia, dois casos chamam a atenção, o do prefeito João Henrique, que deixou o PDT para ingressar no PMDB e do senador César Borges, que saiu do DEM para ser presidente do PR.
O que preocupa os dois políticos é o fato de terem entrado nas novas legendas depois de 27 de março, data limite estabelecida pelo Tribunal para a troca de partido. Em entrevista a A Tarde FM, César Borges sinalizou que vai esperar a decisão do TSE, embora a direção nacional dos Democratas tenha dado o aval para a volta do parlamentar.
A situação mais grave é a do prefeito João Henrique Carneiro, ex-PDT. O presidente regional da sigla, o deputado federal Severiano Alves declarou à emissora de rádio que não aceita o chefe do executivo municipal de volta, criando um impasse, caso o TSE decida pela cassação do mandato de Carneiro. Partindo do pressuposto que o mandato pertence ao partido, o vice-prefeito, Marcelo Duarte, ficaria – em tese – impedido de assumir o Palácio Thomé de Souza, pois pertence ao PSDB.
*Com informações da A Tarde FM