Dilma participou da inauguração do museu mineiro hoje
Apesar de dois ministros de seu governo serem alvo da nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, 15, a presidente Dilma Rousseff (PT) discursou 19 minutos no município de Congonhas (MG), no início desta tarde, onde inaugura um museu de arte sacra, sem citar as ações da Polícia Federal. Pouco antes de falar ela foi alvo de um único manifestante, logo retirado do local, que gritou "fora Dilma" num momento em que o local estava em silêncio aguardando a fala do prefeito do município, Zelinho (PSDB).
A presidente também não concedeu entrevista para a imprensa nem fez menção ao processo de impeachment, como vinha fazendo nos últimos dias. Foram alvos de ação de busca e apreensão na Operação Lava Jato dois atuais ministros de Dilma, que vinham dando suporte a ela contra o impeachment: Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo).
Dilma chegou em Congonhas de helicóptero por volta das 12h (horário de Brasília), visitou o museu, discursou e dexou o município. Em seu discurso, a presidente preferiu focar na ajuda que o governo federal tem dado para minimizar os estragos sociais da tragédia do município de Mariana, devassada pelo mar de lama que tomou a cidade após o rompimento da barragem operada pela Samarco. Dilma disse que o governo está fazendo "de tudo" para que os culpados sejam respoonsabilizados.
A presidente também exaltou o trabalho realizado pelo governo de Minas Gerais, sua terra natal (enfatizou), a prefeitura de Congonhas, Iphan e financiadores para a inauguraão do museu se arte sacra.
*O jornalista viajou a convite do evento