“Inevitável e não por opção minha”, afirma Sergio Moro em coletiva | Foto: Marcelo Camargo | Ag. Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu demissão do cargo, deixando o governo do presidente Jair Bolsonaro após quase 16 meses à frente da pasta. Ao anunciar sua decisão, Moro lamentou ter que reunir jornalistas e servidores do órgão em meio à pandemia do novo coronavírus para anunciar sua saída, mas esta foi “inevitável e não por opção minha”.
Em um pronunciamento de 38 minutos, Moro afirmou que pesou para sua decisão o fato de o governo federal ter decidido exonerar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo. O decreto de exoneração foi publicado nesta sexta, 24, no Diário Oficial da União. É assinado eletronicamente pelo presidente Jair Bolsonaro e por Moro, e informa que o próprio Valeixo pediu para deixar o comando da corporação.
Na internet, a mobilização é grande não apenas pela saída do, agora, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, mas da suposta exoneração de Maurício Valeixo.
A deputada federal Dayane Pimentel postou no twitter:
A editora do The Intercept Brasil em São Paulo se manifestou com ironia
E o senador Randolph Rodrigues afirma que entrará, ainda hoje, com pedido de impeachment do Presidente
Na tarde desta sexta-feira, às 17h, o presidente se pronunciará.