Sala de aulla da AMA (Associação do Amigo do Autista), em Pituaçu
Um novo estudo, realizado pelo UC Davis MIND Institute, aponta que uma criança que tenha um irmão mais velho portador de autismo, pode vir a apresentar o mesmo problema. E o risco, antes estimado em 3% a 10%, chega a 18,7% para o sexo masculino e 20,1% para o sexo feminino.
O estudo, que será publicado no próximo mês de setembro pela revista Pediatrics e é considerado o maior já realizado sobre o autismo e sua recorrência entre irmãos. Os resultados poderão ajudar no aconselhamento genético dos pais e no tratamento preventivo de irmãos de autistas, quando houver suspeita de atraso no desenvolvimento. Segundo especialistas, irmãos caçulas de crianças com autismo precisam ser acompanhadas com atenção, através de constantes consultas ao pediatra.
O autismo afeta a capacidade de uma criança pensar, se comunicar, interagir socialmente e aprender. O transtorno afeta mais o sexo masculino do que o feminino. Cerca de 80% de todas as crianças afetadas são meninos.