Dados de levantamento feito pelo Sebrae apontam uma proporção de mulheres de 31% como proprietárias de meios de produção | Foto: Divulgação
Coincidentemente ao momento difícil para a economia, devido aos efeitos da pandemia, as mulheres desaceleraram o processo de crescimento da participação no empreendedorismo.
Os dados de pesquisa realizada pelo Sebrae na Bahia apontam uma proporção de mulheres de 31% como proprietárias de meios de produção, um contingente menor em relação ao percentual do país, de 33,6% em 2020 e 34,5% em 2019.
De acordo com a estatística divulgada, a Bahia detém 6% do total de empreendedoras do país, junto a estados como Rio Grande do Sul e Paraná, mas atrás de Rio de Janeiro, com 8%, Minas Gerais, 9%, e do líder disparado, São Paulo, com 23%.
– Para muitas mulheres, ter o próprio negócio representa a conquista da independência financeira. No entanto, ainda precisamos avançar em muitos aspectos para alcançarmos, de fato, a igualdade de gênero no mundo dos negócios – disse o superintendente Jorge Khouri, ao analisar os números divulgados.
Olhar mais atento – Para o superintendente Jorge Khoury, a pesquisa aponta a necessidade de um olhar mais atento à situação das mulheres empreendedoras, por terem sido bastante impactadas pela pandemia.
Ainda de acordo com os números revelados no estudo, 82% das mulheres empreendedoras conseguem ganhos máximos de um salário mínimo, sendo 57% delas chefes de domicílio.
Este percentual é indicativo da desigualdade devido à obrigatória dupla jornada, pois as mulheres cuidam mais de tarefas domésticas, além das crianças e idosos, e ao mesmo tempo precisam empreender para tirar o sustento do lar.
“Para ele [Bolsonaro]
interessa é conflito,
guerra… porque, na
crise, ele consegue
formar o FlaFlu, o BaVi,
e sempre vai ter
torcedor, por mais
absurdas e mentirosas
que sejam as coisas que
ele divulga”
Rui Costa, governador, em entrevista ontem ao portal DCM, sobre a postura do presidente na pandemia
Ufba ampara refugiados
Sensibilizados com a situação de desamparo dos migrantes que chegam à Bahia, professores, técnico-administrativos e estudantes da Ufba criaram o Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados (Namir). Segundo os idealizadores do programa, a intenção é oferecer qualificação profissional, cursos de idiomas, programas de saúde, assistência jurídica e contribuir na integração social da população refugiada.
Além da Polícia Federal e Defensoria Pública da União, a Ufba já atraiu para o programa a Uesc e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). A iniciativa vem em boa hora, já que nos últimos anos tem sido crescente o fluxo migratório para o Brasil, sobretudo de venezuelanos.
POUCAS & BOAS
Publicado no Diário Oficial de Feira de Santana ontem, o decreto 12.032 autorizou, excepcionalmente, a comercialização de flores em todo o município neste domingo. A cidade está em regime de lockdown desde as 20h de ontem, com todos os estabelecimentos considerados não essenciais fechados até a manhã de segunda-feira. De acordo com o decreto, foi considerada a circunstância do Dia da Mulher, comemorado na próxima segunda-feira “oportunidade em que as flores, símbolos da beleza e sinônimos de sentimentos nobres, assumem papel destacado, seguindo a tradição da humanidade”, diz o decreto. A data é uma das mais importantes para o setor de flores, que foi duramente atingido pela pandemia do novo coronavírus. Na decisão foi destacada a obrigatoriedade de os estabelecimentos cumprirem com rigor as regras de distanciamento social, dentre outras recomendações sanitárias.
O Laboratório de Geologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) está com a exposição virtual ‘A geologia como forma de entender nosso Planeta’, acessível pelo endereço https://geologiauesbvca.wixsite.com/geologiaeoplaneta. O trabalho foi desenvolvido pelo Laboratório depois da paralisação das atividades presenciais e a impossibilidade da exposição de Minerais e Fósseis que o departamento realizava anualmente. Agora, além das turmas de estudantes do ensino fundamental e médio de Vitória da Conquista e região, principal público da exposição presencial, também turmas de outras localidades terão acesso ao material.