Mãe de Camili não obteve vaga na rede pública e fez duras críticas a plano privado de saúde
Foi enterrado na manhã desta quarta-feira, 31, no Cemitério da Piedade, em Feira de Santana (a 109 km de Salvador), o corpo de Camili Santos Batista, bebê de cinco meses que morreu de insuficiência respiratória na manhã de terça, 30.
Ela estava internada no Hospital Unimed, onde aguardava por vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.
A família aponta negligência por parte do Hospital Unimed e garante que vai processar a instituição por não providenciar a transferência da criança para um hospital privado, já que não havia vaga em UTI no Hospital Estadual da Criança (HEC) - da rede pública -, em Feira.
Falha
Os familiares pretendem ingressar na Justiça contra o Hospital Unimed por acreditar que houve falha. De acordo com informações de Tereza Bastos, uma amiga da família de Camili, um advogado já foi contratado para analisar o caso.
"A família está destruída. Acabou o final de ano. Já foi contratado um advogado para avaliar todo o acontecimento. Os familiares vão processar o Hospital Unimed por negligência. Houve falha, pois o estado de saúde da criança era grave, de emergência", afirmou.
Atendimento
Por conta do feriado, não foi possível ouvir a Unimed sobre o caso. A assessoria de comunicação da empresa informou, na terça, que foi prestado todo atendimento à bebê e que houve várias tentativas de transferi-la para um hospital com UTI pediátrica, no tempo em que esteve internada na unidade.