José Agnaldo era professor de história e filosofia
O corpo de José Agnaldo Barreto, 42 anos, secretário de Educação do município de Santo Estêvão, está sendo sepultado na manhã desta terça-feira, 5, no cemitério São Francisco de Assis, na cidade localizada a 140 km de Salvador.
O secretário municipal foi encontrado morto por familiares dentro da casa em que ele morava sozinho, com as mãos amarradas e com marcas pelo corpo causadas por objeto perfurocortante, como faca ou estilete, segundo a delegacia da cidade.
O carro e o celular da vítima não foram achados. Embora a casa estivesse toda revirada, os eletrodomésticos e outros objetos de valor não foram levados. O veículo do José Agnaldo foi localizado pouco tempo depois, em uma estrada de chão nos arredores da avenida Rio Branco, perto do cemitério.
O titular da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Feira de Santana, João Uzzum, esteve na cidade com a equipe de investigadores e prepostos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para fazer a perícia do local do crime.
"Testemunhas já foram ouvidas e, inclusive, já identificamos os suspeitos, mas não podemos dar detalhes para não atrapalhar o andamento da investigação", disse Uzzum, no início da manhã desta terça, ao Portal A TARDE.
Protesto
Chocados com o assassinato do professor de história com mestrado em gestão pública, que ocupava o cargo na administração municipal desde 2012, manifestantes interditaram a BR-116 por cerca de três horas, na manhã desta segunda.
"Queremos que o Governo do Estado nos ajude. Não dá mais para viver assim", desabafou a dona de casa Edna Cedro, 36 anos.
Para buscar esse apoio, entidades representativas já estão se mobilizado para reivindicar encontro com o secretário de Segurança, Maurício Barbosa, para pedir reforço na repressão à violência.