Rodrigo Matos, secretário: “Em dois ou três meses, todos já estarão imunizados”
De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 2017, até o dia 1º de março foram notificados 16 casos suspeitos em humanos de febre amarela em oito municípios do estado.
Segundo a secretaria, os registros foram nas cidades de Coribe (4), Teixeira de Freitas (3), Itamaraju (2), Itiúba (1), Mucuri (1), Nova Viçosa (1), Ilhéus (1) e Feira de Santana (1), além de duas pessoas residentes em Alagoas que estiveram na Bahia.
Dentre os casos registrados, sete foram descartados após exames laboratoriais: quatro em Coribe, um em Mucuri e dois em Teixeira de Freitas. As demais ocorrências permanecem sob investigação.
Transmissão
A febre amarela é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. A manifestação é idêntica nos dois casos de transmissão.
No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. No meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (mesmo da dengue, zika e chikungunya?).
A infecção urbana se dá quando uma pessoa que nunca teve a febre – nem tomou vacina contra – circula em área florestal e é picada por mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano.
Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros animais. No caso dos macacos, eles podem desenvolver a doença silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. A doença, entretanto, não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra.