Cinco homens estão presos e quatro são procurados
O soldado Edmilson Baiana Barreto, de 46 anos, foi executado após traficantes do Campo do Milho, conhecidos como 'Bonde do Milho', acharem que ele era de uma facção rival do Brongo - ambas localidades do IAPI, em Salvador. Para a Polícia Civil, este foi a motivo da morte do PM, sábado à noite, após o Brongo ser invadido por criminosos.
Cinco suspeitos foram apresentados na tarde de terça-feira, 24, na Secretaria de Segurança Pública, no CAB. Segundo a polícia, nove pessoas participaram do crime, todas armadas, mas só duas atiraram.
Quatro são procurados. Entre eles, Alessandro Evaristo dos Santos, 25, o Catê, e Jailson Conceição da Cruz, 24, o Pequeno - apontados como executores. O PM foi morto com 20 tiros, inclusive de submetralhadora caseira.
"O bonde tinha o objetivo de matar os rivais do Brongo. Nenhum deles sabia que se tratava de um PM", afirmou o delegado Odair Carneiro, titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM).
O delegado Jorge Figueiredo, do Departamento de Homicídios, disse que traficantes pediram que o PM e dois amigos levantassem a camisa e viram que estava armado: "Imaginaram que se tratava de um de facção rival".
A versão de que a vítima era agiota e estava no local para cobrar dívida de R$ 20 mil não foi confirmada. "Sabemos que ele fazia segurança para estabelecimentos comerciais da localidade", afirmou Jorge Figueiredo.