Cargo possui exigência de experiência de dez anos no setor ou em empresa de porte similar, algo que o general Silva e Luna não possui
O escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) para chefiar a Petrobrás, o general Joaquim Silva e Luna, pode ter sua nomeação recusada pela assembleia geral extraordinária incumbida da avaliação por conta de incongruências em seu currículo.
De acordo com o destacamento, para integrar a diretoria executiva, o candidato tem de comprovar dez anos de experiência no setor ou em empresa do mesmo porte o que não é o caso de Silva e Luna que jamais atuou no mercado de petróleo e possui apenas dois anos à frente da Itaipu Binacional, sua primeira experiência no mercado empresarial.
A data para a realização da assembleia, que definirá se Silva e Luna assume ou não o cargo, ainda não foi definida pelo Conselho de Administração da companhia que aguarda pelo parecer do Comitê de Pessoas da Petrobras (Cope) da aptidão do general. O comitê tem oito dias para examinar o currículo do candidato, prazo prorrogável por mais oito dias, se necessário.