Amadeu (D) orienta Evander, atacante do Vasco e da seleção sub-17
Com baianos em destaque, a Seleção Brasileira tenta, a partir deste sábado, 17, retomar a hegemonia do Campeonato Mundial sub-17. Isso porque, com a taça conquistada na edição passada, em 2013, nos Emirados Árabes, a Nigéria chegou ao quarto título, um a mais do que o Brasil.
O Mundial é disputado a cada dois anos. A primeira edição foi em 1985. A de 2015, no Chile, começa neste sábado. O Brasil estreia às 19h (horário da Bahia), contra a Coreia do Sul, no Estádio Francisco Sanchez Rumoroso, em Coquimbo, pelo Grupo B, chave que tem Inglaterra e Guiné se enfrentando a partir das 16h.
Quem comanda a seleção brasileira sub-17 é o soteropolitano Carlos Amadeu, ex-técnico da base e do profissional (de forma interina) de Bahia e Vitória. Pelo Rubro-Negro, destacou-se ao conquistar a Copa do Brasil sub-20 em 2012.
Na comissão técnica, o preparador de goleiro é Ricardo Palmeira, também baiano e que exerceu a função na dupla Ba-Vi. No Tricolor, foi o treinador de goleiros do elenco profissional entre 2009 e 2015.
Time confiante
Entre os jogadores, os representantes da Bahia são o meia Geovane e o atacante Eron, campeões da Copa do Brasil sub-17 de 2015 pelo Vitória. A dupla deve começar a competição entre os reservas. "Nós temos um grupo homogêneo, equilibrado e que chega com a melhor das expectativas. O Brasil tem a responsabilidade de ir bem. Porém, quero pensar a competição jogo a jogo", disse Amadeu.
O Mundial sub-17 historicamente revela futuros astros do futebol. Nomes de peso já participaram da competição, como os espanhóis Xavi e Fàbregas, os italianos Buffon e Totti, o argentino Verón e os brasileiros Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Neymar.