Homem abriu fogo em uma sinagoga neste sábado, matando ao menos 11 pessoas
Onze pessoas morreram em Pittsburgh, quando um homem abriu fogo em uma sinagoga nesta cidade do leste dos Estados Unidos, reportaram neste sábado, 27, veículos de comunicação americanos.
O jornal The Washington Post e a emissora CBS anteciparam o novo balanço, embora por enquanto não haja cifras oficiais de mortos e feridos após o ataque, que um grupo de defesa dos direitos humanos qualificou como "provavelmente o ataque mais letal contra a comunidade judaica dos Estados Unidos".
O ataque a tiros é "provavelmente o ataque mais letal contra a comunidade judaica da história dos Estados Unidos", denunciou um grupo americano de defesa dos direitos humanos.
"É simplesmente inconcebível que judeus sejam alvo durante as orações em uma manhã do Shabath [dia santo dos judeus], e impensável que aconteça nos Estados Unidos da América nos dias de hoje", disse Jonathan A. Greenblatt, presidente da Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês), organização concentrada no combate ao antissemitismo.
O ataque a tiros mortal deste sábado teria deixado entre quatro e oito pessoas mortas e várias outras feridas.
"Infelizmente, este ataque violento - o ataque antissemita mais mortal nos Estados Unidos desde 2014 - ocorre em um momento em que a ADL reportou um aumento histórico tanto em incidentes antissemitas quanto em assédio on-line antissemita", disse Greenblatt, aparentemente referindo-se a um ataque em Kansas City, que deixou três mortos.